quarta-feira, 11 de junho de 2008

Primeiro Capítulo

Dos passeios que me propus fazer, resolvi começar por este por ser um percurso circular à volta da Sertã com uma dificuldade inicial aceitável, tanto a nível de quilómetros como de altimetria. O percurso, um verdadeiro parte pernas, com subidas e descidas constantes, mas como eu gosto. Juntei-lhe a subida ao picoto Raínho o que daria uma altimetria a rondar os 2200 metros de acumulado ascendente. Para começar é bom, pensei.
Saí da Sertã pelas 9.10 horas.
Como habitualmente o início foi feito a subir. Rapidamente deixei o alcatrão e entrei num estradão de terra batida com bom piso.
Pouco depois a primeira subida do dia. Curta mas muito íngreme e com alguma pedra solta o deu origem às primeiras gotas de suor. O aquecimento estava feito.
Segui em direcção à Cruz do Fundão através daquele carrossel demolidor. Aí chegado fiz a primeira paragem para abastecer de água.
Desci então meia dúzia de quilómetros até cruzar a ribeira grande e começar a longa subida para o picoto. Optei por um andamento certo, bom sem ser demasiado forte e apenas com uma ou duas paragens rápidas para fotografias. O calor apertava, mas à medida que ia subindo um vento por vezes demasiado forte ajudava a refrescar. A chegada lá acima foi rápida. Uma ou duas fotos e após inspirar o ar puro lá do alto, lancei-me por ali a baixo em direcção ao Figueiredo onde faria uma pausa para almoçar. A paragem foi no largo da Igreja. Não vi vivalma.
Continuei a descer até à ponte das Pombas. Transposta esta comecei mais uma subida que me levaria perto do Mosteiro de Santiago, também esta bastante inclinada e sem sombras.
Mais uma descida e uma subida, desta feita para o picoto da Pederneira a que também chamo o primeiro empeno (este nome é devido aos 5 empenos). Como aí cheguei relativamente cedo e me sentia bem, resolvi prolongar a volta mais uns quilómetros do que tinha previsto inicialmente.
Segui então o trajecto dos 5 empenos e dirigi-me serra da Longra acima subindo ao segundo empeno. Desci então para o Marmeleiro e mais ainda para o Muro onde me esperava a subida para a Azinheira e mais ainda para as Cortes.
A partir daí iniciei o regresso a casa onde cheguei um pouco antes das quatro da tarde e ainda bem a tempo de passar o resto da tarde refastelado no sofá a ver os jogos do europeu.
No final, os quilómetros em vez de 83 acabaram por ser 92 bem como o acumulado que tal como o percurso subiu para 2523 metros, um número bastante simpático.
Qualquer dia há mais.











segunda-feira, 9 de junho de 2008

Cenas dos próximos capítulos...

Com a chegada do sol e do calor (finalmente) decidir planear e fazer um conjunto de travessias que já andavam debaixo de olho há algum tempo.
Estas travessias serão feitas ao fim-de-semana e também ao longo das férias que aí vêm e têm como objectivo a preparação para a travessia final. Esta última parte da Sertã, passando pela Senhora das Neves na Serra da Lousã e terminando no alto da torre da Serra da Estrela a 2000 metros de altitude. A mesma realizar-se-á ao longo de 2 dias e terá um total de 180 quilómetros com um acumulado de quase 7000 metros. Prevê-se portanto uma subida bastante engraçada.
Todas as travessias serão sempre realizadas em autonomia, a solo ou (e preferencialmente) na companhia de amigos ou de mais alguém que queira participar.

As datas ainda não estão marcadas, (à excepção da primeira) que será em princípio amanhã. As restantes datas irão sendo aqui colocadas.
Aqui fica a lista das travessias, dos quilómetros e das respectivas altimetrias.
Todos os que quiserem participar, serão bem-vindos.

Os 4 cantos da Sertã.

De Pedrogão Pequeno ao alto do Trevim

Da Sertã a Santo António das Neves na Serra da Lousã


Triumviratum BTT / Rota das Cidades Históricas (todas as informações em http://triumviratumbtt.blogspot.com/)

Da Sertã à Torre (Serra da Estrela)